quinta-feira, 3 de junho de 2010

Luís

Sempre tivemos uma boa relação pessoal.
Directa, sem meias tintas, por vezes dura e agressiva, mas nunca confundindo o pessoal com o institucional.
Esta destrinça, saudável, permite que os esporádicos reencontros confundam os presentes que não assimilam a história dura do confronto verbal, do chiste mais republicano, com um abraço.
O Luís, contrariando os meus próprios palpites, voltou aos doentes, voltou a ser médico e de família. Isto merece destaque porque, não sendo virgem, é raro, principalmente depois de um longo período de empenho em actividades de nomeação política.
De certo, neste final mais próximo ao leme da Reforma dos Cuidados Primários, ficam as USF, a sua implementação e um iníquo fundamentalismo que provocou a debandada de muitos corações bons.
Quase que apetece dizer, desbocadamente, que a melhor definição de Luís Pisco, sobre a Reforma é 250 USF lançadas, 400 médicos de família empurrados para fora dos Centros de Saúde.
Lá para o final do ano veremos se o saldo é positivo.

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