Este texto faz parte de uma entrevista publicada no Jornal i de hoje. Merece leitura pois antecipa o que parecia lógico a muitos: a crise deveria servir para consolidar o SNS e isso só seria possível por via de encerramento e concentração de serviços, nomeadamente de serviços de urgência hospitalar, concentração nalgumas especialidades, nomeadamente nas grandes cidades, repensar limites nalgumas respostas terapêuticas mais "criativas", instituir com urgência um formulário de medicamentos em ambulatório, com limites claros no acesso a algumas prescrições "inovadoras".
O Ministério da Saúde vive momentos difíceis. A Ministra ufana-se em demonstrar que depois dela o caos, um dos seus Secretários só faz campanha autárquica e o outro parece ainda não ter percebido como os orçamentos se esboroam sem apelo.
Mas, infelizmente, adia-se mais do que se decide, atamanca-se mais do que se reforma.
Assim PKM terá razão. E é pena.